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O Câmbio no Brasil

A economia colonial era baseada na exportação de produtos primários e na importação de artigos de consumo de natureza industrial até 1914, enquanto o núcleo industrial, ganhou dinamismo no período da Primeira Guerra Mundial.

 

A Crise de 1929

Depois de 1929, a medida que avançava o processo de desintegração da economia internacional, uma nova fase se inicia no tocante à política cambial no Brasil, cuja característica principal eram os controles cambiais.

 

Intervenções Cambiais

De 1929 até os anos 1970 o Brasil experimentou diversas formas de controles e intervenções cambiais, como taxas oficiais fixas, monopólio cambial para o Banco do Brasil com câmbio negro tolerado, câmbios múltiplos, com quotas ou com leilões, registro para entradas, impostos sobre operações de câmbio e indexação cambial.

 

Crise da Dívida-Externa do Anos 80

Durante a década de 1970 o Brasil aproveitou a abundância de crédito para realizar grandes investimentos com endividamento.

Problemas surgiram quando o governo dos EUA foi obrigado a aumentar suas taxas de juros, devido as crises do petróleo que haviam levado a inflação a níveis insuportáveis, provocando a primeira recessão do pós-guerra.

A elevação do serviço da dívida em decorrência do aumento da taxa de juros e a dificuldade na obtenção de divisas devido a diminuição das exportações levou a uma séria crise de liquidez nos países da América Latina.

Em 1983 o Brasil assinou com o FMI um acordo que obrigava o país a seguir uma série de determinações como a liberalização da economia e controle do déficit público. Foram assinados acordos com os bancos credores que permitiam a rolagem da dívida e concessão de novos empréstimos.

 

Plano Real

O Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado 1994, com a instituição da Unidade Real de Valor (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, iniciou a desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova moeda, o Real.

O programa foi a mais ampla medida econômica já realizada no Brasil e tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país. Utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, época do lançamento da nova moeda.

O Plano Real mostrou-se nos meses e anos seguintes o plano de estabilização econômica mais eficaz da história, reduzindo a inflação, ampliando o poder de compra da população, e remodelando os setores econômicos nacionais.